A apresentação, discussão e aprovação do Orçamento Geral do Estado na Assembleia Nacional nunca estiveram envoltas em tanta polémica. Que o PAICV iria votar a favor, o MPD contra e a UCID absteria era o cenário mais lógico e previsto por todos. Contudo não se esperava que os ânimos se exaltassem tanto, a ponto das trocas de mimos ultrapassarem o habitual.
Foi uma autêntica lavagem de roupa suja entre comadres, dizendo quem é quem, quem faz ou fez o quê, não poupando comportamentos pouco ortodoxos para um representante da nação e nem o próprio Primeiro Ministro.
Não pagamos suficientemente bem a esses senhores para perderem um precioso tempo a discutir balelas e a encher os ouvidos dos outros de asneira, ao invés de apresentarem e discutir propostas cabais para os interesses do país? Não se esqueçam que Cabo Verde está na moda e há muita gente querendo investir neste paraíso de cretchêu.
Não vá o diabo tece-las com ajuda da ignorância de meia dúzia de pessoas que a universidade e a escola da vida de nada serviu.
Não quero ser feminista, mas as deputadas estão com um discurso melhor que os deputados.
ResponderEliminarAgora, este tipo de comportamento é causado pelo, digamos, "voto de arrasto" - claro que deve ter um termo técnico:
Você quer votar num deputado que sabe que tem as qualificações necessárias e o teu voto também serve para "arrastar" o badalhoco que está também na lista com ele e que se pudesses votar individualmente, nunca votarias nele.
Mas... é a Democracia.
É a democracia... nem mais!
ResponderEliminarPois é ... a democracia... A democracia ficticia de que todos somos vítimas neste país.Só tenho uma palavra para expressar o que sinto perante a triste figura dos deputados no parlamento: Sinceramente!!!!
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