Diogo Bento propõe Oficina Digital

A Oficina Digital, workshop de Workflow e Pós-produção Digital em Fotografia, está direcionado para aqueles que, tendo algum ou pouco contato com as ferramentas de edição de imagem, pretendam aprofundar esse conhecimento de uma forma sólida. No final do curso, os alunos deverão ser capazes de completar todas as etapas do processo digital de uma forma eficaz e profissional, desde a captura digital, passando pela transferência, armazenamento e catalogação das imagens no computador, até à fase de pós-produção digital em Adobe Photoshop e saída para impressão ou web.

A decorrer entre os dias 27 de Fevereiro e 9 de Março, nas instalações do M_EIA (liceu velho). Segundas, quartas e sextas, das 18h30 às 21h30 (horário sujeito a alteração mediante necessidades dos formandos, a decidir na primeira sessão).

Formador: Diogo Bento

Conteúdo Programático:

Conceitos básicos de fotografia digital: Captura digital JPEG vs RAW Pixéis e resoluções Histogramas

Adobe Bridge: Organização e catalogação de coleções de fotografia Transferência de imagens Introdução de metadados

Adobe Camera Raw: Conceito Ferramentas básicas Curva tonal

Adobe Photoshop: Configuração do software Ferramentas Níveis, Curvas, Contraste e Cor Layers (camadas), Seleções, Máscaras, Retoque digital, Cloning Filtros (Lens Correction, Vanishing Point, Blur, Sharpen...), Color Spaces (perfis de cor) Output para impressão e web

Material recomendado: Os formandos poderão acompanhar as sessões com o seu computador portátil

Inscrições: Limitado a 10 participantes, as inscrições deverão ser feitas no Instituto Camões/Centro Cultural Português do Mindelo, ou através do email w.oficinadigital@gmail.com, mediante preenchimento da ficha de inscrição e pagamento do valor de 5.000$00.

As inscrições serão encerradas na próxima sexta-feira

O quase pleno do Cruzeiros do Norte

Estão distribuídos os prémios para o Carnaval do Mindelo 2012. Depois do desfile em beleza na noite de segunda-feira pela Escola de Samba Tropical e da festa maior ontem à tarde, a criatividade e o trabalho enorme dos artistas do Cruzeiros do Norte, em que se inclui o magnífico Fernado Morais (Nóia) marcou a diferença. Porém não será possível esquecer o trabalho do Flores do Mindelo que homenageou a cultura caboverdiana e o regresso de Dona Dulce com o seu Estrelas do Mar, que teve a alegria de ver sua música ser premiada.

O Cruzeiros do Norte levou quase tudo, tendo perdido apenas os prémios para música (Constantino Cardoso - Estrelas do Mar), Monte Sossego (Mestre Sala) e Flores do Mindelo (Primeira dama).

E mais uma vez, o maior prémio vai para esta cidade do Mindelo Cultural. Para o próximo ano haverá mais, com certeza.

E assim ficou a classificação final:

1.º lugar - Cruzeiros do Norte

2.º lugar - Flores do Mindelo

3.º lugar - Monte Sossego

4.º lugar - Estrelas do Mar

Raínha - Cruzeiros do Norte

Rei - Cruzeiros do Norte

1.ª Dama - Flores do Mindelo

2.ª Dama - Cruzeiros do Norte

Porta bandeira - Cruzeiros do Norte

Mestre Sala - Monte Sossego

Carro Alegórico - Cruzeiros do Norte

Música - Constantino Cardoso (Estrelas do Mar) - "Um claque pa marinheira Dulce"

Cabo Verde, terra de Cultura

Cabo Verde é um país fortemente cultural. Um facto que, aparentemente, está bem visível na nossa governação: o Presidente da República é Poeta e Escritor, o Primeiro Ministro é ex-ator, dinamizador teatral e amante da nossa poesia, enquanto que  o Ministro da Cultura é Dramaturgo, Escritor e Músico de renome.

Nota-se algum trabalho a nível de políticas cultuais. Só falta uma coisa: engrossar a fatia do orçamento de estado para a Cultura.

Crioulo de Santiago domina?

Fala-se muito de língua materna e da oficialização da língua cabo-verdiana (do crioulo, crioulamente falando). O Ministro da Cultura já disse que o processo de oficialização é para este ano.

Um dos maiores defensores da oficialização do crioulo, o Sr. Dr. Marciano Moreira, defende que a “inveja” de certas pessoas pelo facto da “vertente com mais força” ser a de Santiago tem travado essa oficialização, em detrimento da preferência por “barracas” constantes no português. Fala inclusive em “papel de palhaço”. Defende ainda que a variante de Santiago se imponha.

Não será isso o caminho para o caos? Como irão os caboverdianos, não badios, aceitar algo que é quase uma certeza a ser imposta. Como irão reagir as crianças que saem de São Vicente para passar férias à Praia e regressam a falar a variante de Santiago? Como irão reagir as crianças de Santiago quando acontecer o contrário?

A oficialização do crioulo é importante, mas atenção com ideologias que nada mais servem do que para fomentar cada vez mais o bairrismo ou mesmo ao caos linguístico.

Agora, deixo aqui a seguinte pergunta:

Porque é que quando o sampadjuto fala com o badio, na maior parte das vezes, faz o esforço para falar badio (mesmo que mal falado)?

Mais... porque será que o badio não faz esse ridículo papel, tentando falar sampadjuto?

Porque é que não se chega a um acordo e, tal como se começa a aceitar o ALUPEC, e assumimos que a língua é viva e que iremos nos adaptar aos poucos?

Oficialização sim, mas atenção aos perigos que dela advirão.

Viva a corrupção!!

Ficou chocado com este título? Não fiques. Vamos lá analisar umas coisinhas.

A evolução e o desenvolvimento tem os seus custos e Cabo Verde está na moda para o bem e para o mal.

Muito se enche a boca para se dizer que em Cabo Verde não há corrupção ou que o índice de corrupção é dos menores do mundo. Mas a minha percepção, se não me induz em erro, leva-me a crer que, tal como o crescimento da violência, a corrupção vai tomando contornos preocupantes.

Se levarmos em conta noções de corrupção ativa, corrupção passiva e prevaricação,  chegamos à conclusão que não escapamos a esse mal universal.

Com a crise mundial (não só a financeira, mas também a de valores), o aumento de desemprego e os constantes jogos de interesses, esses males crescem. São inúmeros os casos de pessoas que, escondendo-se sob regras judiciais, códigos deontológicos e sociais, mudam de conduta e não assumem os seus ideais e os interesses gerais.  Cada um puxa a brasa para a sua sardinha, mesmo com a consciência que essa pode se queimar.

Conheço muita boa gente chateada com muita coisa mas que nada fazem, vivendo com o medo de retaliações por parte de chefes, empregadores, membros familiares, professores, dirigentes desportivos, administradores universitários, diretores e, mais ainda, de políticos prevaricadores e uma sociedade corrompida por uma intelectualidade cada vez mais medíocre.

A amizade, o amor e o respeito pelo próximo são valores em extinção numa sociedade em que a falta de caráter já é arte. “Descontra” palavra mais utilizada pela nova geração e pela que está a crescer, demonstra a falta de vontade de fazer e de levar o país para o melhor caminho. Ninguém leva nada a sério e quem tenta fazê-lo é atropelado por prevaricadores, corruptos e desocupados bem pagos pelo dinheiro dos que vivem ameaçados. Para piorar o cenário, uma nova geração de bufos surgiu dos confins da merda dos poderosos.

Devemos analisar, com seriedade, esta situação com muito cuidado, uma vez que essas atitudes estão a levar a uma violência intelectual.

Interessante...

Chineses a assistirem o Carnaval. Turismo Cultural ou Espionagem Industrial?

foto: neulopes

Depois de Transformers vem aí um novo espetáculo visual

Reflexão

As crianças são todas bonitas e inocentes. Algumas só ficam feias quando adultas, ao deixarem-se contaminar pela mediocridade humana.

foto: neulopes (Nicole Lopes, filha de Neu Lopes)

Soncente ê sábe

Não obstante as notícias sobre a crise e as estatísticas, sobejamente conhecidas por todos, no que diz respeito à mais elevada taxa de desemprego do país, São Vicente demonstra, mais uma vez que em matéria de carnaval, o país fica-lhe completamente rendido. Se tem ainda alguma dúvida, pergunte às agências de viagens e à TACV quantos passageiros chegaram a São Vicente, especialmente da Praia, nos dias próximos do Carnaval.

Então, vamos lá apostar no carnaval, num turismo cultural, no estatuto especial para São Vicente, numa melhor formação cultural e nas escolhas turísticas certas, ou vamos continuar a contar histórias para boi dormir?

foto: neulopes   Sábado, 18 de Fevereiro, 23h30 - Desfile Mindel Fantasy